Poesias

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[39] Ternura
Eu te peco perdao por te amar de repente,
Embora meu amor seja uma velha cancao nos teus ouvidos.
Depois que passei a sombra dos teus gestos,
Bebendo em tua boca o perfume dos sorrisos,
Das noites que vivi acalentando,
Pela graca indivisivel dos teus passos eternamente fugindo.
Trago a docura dos que aceitam melancolicamente,
E posso te dizer que o grande afeto que te deixo,
Nao traz o exaspero das lagrimas nem a fascinacao das promessas,
Nem as misteriosas palavras dos veus da alma.
Eh um sossego, uma uncao, em transbordamento de caricias.
E so te pede que te repouses quieta, muito quieta.
E deixes que as maos calidas da noite encontrem sem fatalidade o olhar estatico da aurora....

Administrador (05/22 18:37)
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